Alvin Plantinga é um dos filósofos e teólogos mais influentes da modernidade, sendo um dos maiores representantes da teologia analítica.
Nesta presente tradução, temos uma defesa da noção de modalidade de re, isto é, a necessidade de um objeto ser como é. Além de lidar com as questões do a priori e do a posteriori, Plantinga rebate alguns argumentos contra o essencialismo — dentre eles, o famoso argumento do ciclista matemático, proposto por Willard Van Quine. Tais conclusões são bem próximas àquelas que Kripke chega no seu “Naming and Necessity”, mas a abordagem de Plantinga difere bastante, se concentrando mais na análise lógica dos argumentos adversários — sem falar que aqui é uma defesa direta do essencialismo, enquanto que, em Kripke, isso é apenas corolário de sua tese principal.
Embora seja apenas um excerto da obra maior The Nature of Necessity, aqui, Plantinga já deixa bem exposto suas distinções e ataques contra a tese anti-essencialista.
Aproveitem a tradução, disponível em PDF:
Uma resposta em “A Natureza da Necessidade, de Alvin Plantinga”
[…] [1] Alguns autores negaram a possibilidade de definições reais — e.g., Williard Van Quine e Wittgenstein. Tal discussão não será importante aqui, pois a definição que almejamos para “Filosofia Analítica” depende apenas de uma definição nominal. Para uma discussão aprofunda sobre isso, confira: QUINE, W. V. O., Three Degrees of Modal Involvement; KRIPKE, Saul, Quantified Modality and Essencialism; PLANTINGA, Alvin, A Natureza da Necessidade, Caps. 1-2, disponível aqui no site. […]